A tomografia computadorizada (TC) é uma das ferramentas mais utilizadas na medicina para avaliação detalhada de estruturas internas do corpo humano. Dentre suas muitas aplicações, uma das mais importantes é a investigação de tumores e cânceres. Mas será que a tomografia realmente detecta câncer?
A resposta é sim — a tomografia pode identificar tumores, monitorar seu crescimento e auxiliar no planejamento do tratamento, embora sua utilização dependa da localização do tumor, do tipo de tecido e da necessidade de outros exames complementares.
A seguir, você entenderá como a tomografia funciona, de que forma ela auxilia na detecção de câncer e quais tipos de tumores são mais comumente visualizados por esse exame.
Como funciona a tomografia?
A tomografia utiliza raios X em alta intensidade, combinados com um sistema computacional avançado, para criar imagens em cortes transversais (fatias) do corpo humano.
Durante o exame, o paciente é posicionado em uma maca que desliza para dentro de um aparelho em formato circular, onde um feixe de raios X gira ao redor do corpo.
O exame pode ser realizado com ou sem o uso de contraste. O contraste, geralmente à base de iodo, é uma substância injetada na veia que realça estruturas e tecidos, facilitando a diferenciação entre áreas normais e suspeitas — como lesões tumorais.
Com isso, é possível obter imagens em alta definição, que ajudam na visualização precisa de órgãos, vasos sanguíneos, ossos e massas.
A tomografia pode detectar câncer?
Sim, a tomografia é capaz de identificar tumores em diferentes órgãos e tecidos, especialmente quando o exame é feito com contraste. Ela detecta alterações no tamanho, formato, densidade e vascularização dos tecidos, que indicam a presença de uma lesão maligna.
Além da detecção inicial, a tomografia também é usada para:
- Estadiamento do câncer: identificar se o tumor se espalhou (metástases);
- Avaliar resposta ao tratamento, como quimioterapia ou radioterapia;
- Planejamento cirúrgico, ajudando o médico a entender a localização exata da lesão;
- Monitoramento após tratamento, para detectar possíveis recidivas.
Quais tipos de câncer a tomografia costuma detectar?
A tomografia é indicada para identificar tumores em áreas como:
1. Pulmões
A TC de tórax é uma das melhores formas de detectar nódulos pulmonares, que podem ser sinais precoces de câncer de pulmão.
É utilizada em pacientes com tosse persistente, histórico de tabagismo ou alterações em exames anteriores.
2. Fígado
A tomografia abdominal pode visualizar nódulos hepáticos, metástases de outros tumores e alterações no fígado, como cirrose ou lesões focais.
3. Pâncreas e rins
O exame detecta massas sólidas ou císticas no pâncreas e nos rins, e ajuda a avaliar a extensão da doença.
4. Intestino
A TC pode indicar espessamentos na parede intestinal, obstruções e outras alterações que podem estar associadas ao câncer colorretal.
5. Cérebro
Embora a ressonância magnética seja mais sensível para tumores cerebrais, a tomografia é interessante em situações emergenciais ou para detectar metástases e hemorragias associadas.
6. Ossos
A tomografia é eficaz para identificar tumores ósseos primários ou secundários, avaliando sua extensão e relação com estruturas vizinhas.
Limites da tomografia no diagnóstico do câncer
Embora seja muito indicado, a tomografia não substitui biópsia ou outros exames funcionais, como a ressonância magnética ou PET-CT, principalmente em casos em que é preciso avaliar o tipo celular do tumor ou sua atividade metabólica.
Por isso, o exame é complementar, fazendo parte de um conjunto de investigações que inclui exames laboratoriais, endoscopias, ultrassonografias e ressonâncias.
Fleury: excelência no diagnóstico por imagem
Fundado em 1926, o Grupo Fleury iniciou suas atividades como um laboratório de análises clínicas em São Paulo, sob comando do médico Gastão Fleury Silveira.
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